Com o Estado de São Paulo enfrentando a Fase Emergencial do Plano São Paulo de combate à Covid-19, e com várias regiões também seguindo decretos municipais, acabam surgindo muitas polêmicas locais. Nelas estão envolvidos gestores municipais, empresários e trabalhadores. O que se constata em cidades como em São José do Rio Preto, entre outras da base sindical comerciária, é o posicionamento de comerciantes dos serviços não essenciais que, mesmo durante esta fase mais restrita da pandemia, alegam necessidade de sobrevivência econômica para reabrir seus estabelecimentos. Os Sincomerciários, sempre adeptos do diálogo colocam, naturalmente, a defesa da vida em primeiro lugar e buscam alternativas para colaborar com a manutenção das lojas, dos empregos e dos salários. Estas colocações se dão de forma unitária. Faz parte deste consenso a valorização das negociações coletivas de trabalho. Os dirigentes reafirmam:
1) As negociações coletivas serão feitas caso a caso.
2) As empresas interessadas em fazer negociação coletiva devem enviar aos sindicatos seus pleitos, demonstrando a necessidade, público alvo e periodicidade.
3) Deve inicialmente, se for o caso, negociar a adoção de férias individuais, férias coletivas, antecipação de férias e banco de horas e, apenas em um segundo momento discutir outras medidas, como suspensão do contrato de trabalho e redução da jornada de trabalho e salário;
4) Discutir caso a caso a demanda das empresas.
O presidente da Fecomercários, Luiz Carlos Motta, diz: “As ações dos nossos filiados ganham visibilidade inclusive na imprensa. Mantemos com a sociedade um diálogo amplo e democrático”. #DiaDiaComerciario