Na quarta-feira (20), trabalhadores e representantes sindicais protestaram contra o projeto de reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro, na Praça da Sé, em São Paulo.
A assembleia nacional foi comandada pelas centrais sindicais (CUT, Força Sindical, Intersindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas e CSB) a fim de organizar a mobilização e resistência da categoria trabalhadora contra a PEC (proposta de emenda constitucional) apresentada pelo governo, também na manhã da quarta-feira 20, no Congresso Nacional.
Entre as reivindicações da categoria, está a proposta de reforma que aumenta as idades mínimas de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres e estabelece o mínimo de 20 anos de contribuição. Também acaba com as aposentadorias por tempo de contribuição, após um período de transição. E para ter direito ao benefício integral será preciso contribuir por 40 anos.
A presidente do Sincomerciários, Márcia Caldas, manifesta suas preocupações com a reforma da Previdência apresentada ontem, 20, à Câmara dos Deputados, pelo presidente Bolsonaro. “A proposta tem de ser muito bem analisada pelos parlamentares. Ela prejudica principalmente os mais humildes. A resistência do nosso Sindicato à tentativa de acabar com a Previdência começou ontem, em São Paulo, quando participamos de ato unificado que reuniu mais de dez mil pessoas na Praça da Sé. O governo não quer que o trabalhador se aposente! Por isso, vamos resistir!”.