Participei recentemente de um evento que reafirmou as lutas femininas por respeito, oportunidade e dignidade à mulher. São bandeiras que foram encaminhadas e incorporadas no encontro da Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA) e do Comitê de Mulheres Trabalhadoras das Américas (CMTA). Na Cidade do Panamá, capital panamenha, pude aprimorar o meu comprometimento com as nossas causas ao assistir palestras e debates, além da troca de experiências e ideias, enquanto Secretária da Mulher, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), presidida por Ricardo Patah.
Fórum de debates
Foi juntamente com este seleto grupo de trabalhadoras que este fórum de debates aprovou, por unanimidade, importantes deliberações que agora, serão multiplicadas no Brasil nas atividades da nossa Central Sindical e, igualmente, pela Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo, liderada por Luiz Carlos Motta.
Democracia e direitos
É com esta união de esforços, como se viu no Panamá, que lutaremos para promover instâncias de discussão para a apropriação de elementos de justiça de gênero e fortalecer alianças com movimentos feministas, principalmente em defesa da democracia e dos direitos das trabalhadoras, em particular, da América Latina e do Caribe.
Plano de Trabalho
Além de estarmos prontas e mobilizadas para avançar nas campanhas pela ratificação de convenções importantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a exemplo da Convenção 190 (contra a violência e o assédio no mundo do trabalho), vamos fazer valer o Plano de Trabalho do Comitê das Mulheres Trabalhadoras das Américas e atualizar os processos do Plano Operacional do Comitê das Mulheres, avançando para uma agenda com justiça de gêneros.
Diretrizes
A UGT Brasil e a Fecomerciários tiram deste histórico encontro verdadeiras diretrizes que potencializam e norteiam as nossas lutas em questões cruciais:
1) Repúdio a todas formas de violência.
2) Não aos assédios sexual e moral.
3) Combate à discriminação.
4) Tornar visível a importância da participação das mulheres no sindicalismo.
5) Promover a ação das sindicalistas nos espaços de negociação coletiva.
6) Fortalecer os Comitês Intersindicais de Mulheres.
7) Contribuir para a formação das trabalhadoras em liderança (e feminismo popular) para a ação sindical.
8) Promover a participação das mulheres trabalhadoras nas instâncias de gestão, com poder de decisão, avançando para a paridade de gênero.
9) Formação das afiliadas sobre as prioridades temáticas da CSA.
10) Reforçar a comunicação.
Garra e determinação
Reitero que, para mim, este evento é histórico. Sua realização foi muito propícia. Em boa hora a Confederação Sindical de Trabalhadores (CSA) e o Comitê de Mulheres Trabalhadoras das Américas (CMTA) marcaram este encontro. Estou chegando agora neste combativo grupo de mulheres disposta a trabalhar com garra e determinação. O avanço dos meus conhecimentos será grandioso!