Na sexta-feira, 5 de abril, ocorreu o Congresso Estadual da UGT São Paulo, que abordou como tema central “Previdência e Sindicalismo”. Cerca de 400 ugetistas de todas as regiões do Estado de São Paulo estiveram reunidos no Clube dos Comerciários do Sindicato de Tupã. Presidentes, diretores e representantes de 40 sindicatos participaram da assembleia em que foi aprovada por unanimidade a Carta de Tupã, que consolida a Central, valoriza a unidade e serve de instrumento de resistência contra as mudanças propostas pelo governo na Previdência e Seguridade Social, assim como na questão do custeio sindical que a Medida Provisória 873 quer acabar.
Foram distribuídos após a chegada dos ugetistas 350 mil folhetos aos sindicatos filiados com o intuito de fortalecerem a luta dos trabalhadores contra a reforma da Previdência.
Durante o evento, também foi realizada a Assembleia Eleitoral, que elegeu a nova diretoria da Central, encabeçada pelo deputado federal Luiz Carlos Motta. Motta, presidente afastado da UGT-SP, foi reeleito para mais uma gestão à frente da entidade.
O Congresso foi aberto pelo presidente da UGT-SP, Amauri Mortágua, também presidente do Sincomerciários de Tupã, numa mesa composta pelos deputados Luiz Carlos Motta, presidente da Fecomerciários, Valdevan Noventa, presidente licenciado do Sindicato dos Motoristas de São Paulo, Edison Laércio, presidente da Federação de Saúde, palestrantes, e os diretores da Central: Débora Ferreira Machado, Francisco Xavier da Silva Filho, o Chiquinho, e Edson André dos Santos Filho. O tema “Previdência e Sindicalismo” foi subdividido e debatido por especialistas em cada assunto, entre os palestrantes estavam: Vladimir Nepomuceno, ex-dirigente sindical e consultor de gestão e seguridade social, desembargador Francisco Alberto da Motta Peixoto Giordani, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, o consultor sindical João Guilherme Vargas e Antônio Rogério Magri, sindicalista e ex-ministro do Trabalho.
A presidente do Sincomerciários de São José do Rio Preto, Márcia Caldas, conversou com o público presente, enfatizando a luta e a importância da união sindical “É preciso analisar, debater e, sobretudo, estudar muito bem esta reforma. Não podemos permitir que a reforma prejudique os nossos trabalhadores e dificulte as aposentadorias. Seguiremos firmes nessa luta, representando e fortalecendo a nossa categoria. Onde houver ameaça, seremos resistência”. Márcia ainda comentou sobre o seu novo cargo à frente da diretoria da UGT- São Paulo, agora, como Diretora de Relações Internacionais “Assumo um cargo muito importante a partir de agora, de muita responsabilidade. Agradeço o voto de confiança e espero representar muito bem a nossa central UGT-SP”.